6 dicas para usar os R$ 500 do FGTS com sabedoria

6 dicas para usar os R$ 500 do FGTS com sabedoria

A Caixa Econômica Federal inicia a partir de hoje o pagamento de até R$ 500 por conta ativa ou inativa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Os repasses serão feitos até 31 de março de 2020, de acordo com a data de nascimento dos beneficiários. A iniciativa trouxe otimismo ao comércio com a injeção de até R$ 30 bilhões na economia a partir da liberação do recurso. E você? Já sabe o que vai fazer com o dinheiro? Confira 6 dicas elaboradas pela economista-chefe da UM Investimentos, Julia Monteiro, para usar os R$ 500 com sabedoria:

1 – Pagamento de dívidas. Se você tem uma parcela do cartão de crédito em aberto ou está no cheque especial, a orientação é quitar essa dívida. Ao negociar com o banco é possível congelar o valor e renegociar a uma taxa como se fosse um empréstimo, tendo a opção de quitação total ou de uma nova dívida com juros muito mais baixos que o rotativo do cartão do cheque especial. Neste segundo caso, você pode se programar para pagar novas as prestações.

2 – Compra de títulos do governo pré-fixados para curto prazo, dado a expectativa de quedas adicionais na Selic. Pode ser feito via corretora e, de acordo com a economista da UM, já tem rendimento superior ao da poupança.

3 – Compra de títulos de carteiras de dividendos, que são ações de empresas que já estão maduras e que pagam até 90% do lucro para os acionistas. São ações de bancos e, principalmente, as ações de elétricas, que são mais fáceis de mensurar a receita porque têm pequena margem de erro.

4 – Para o investidor mais ousado, a sugestão é a compra de ações no mercado à vista. É uma tendência de maior risco/retorno. Ou seja, há potencial para ganhar muito mais, mas não há garantia porque é renda variável. Quanto maior o risco, maior potencial retorno você poderá ter.

5 – Compra de cota do fundo ETF, negociado em bolsa e que também pode ser comprado via corretora. Ele é um fundo de investimentos em ações com a diferença de seguir um índice como referencia (por exemplo: o Ibovespa). A taxa de administração é bem baixa (0,2%, 0,3%) em comparação a outros fundos. O fundo ETF tem elevada liquidez, baixa taxa de administração e ele dilui o risco porque as ações que compõem o fundo ETF são de vários setores ligados ou não ao dólar, ou seja, não fica restrito ao risco específico de um setor.

6 – Se a sua intenção é começar a investir em fundos de renda fixa ou variável, saiba que hoje as corretoras oferecem produtos para cada realidade financeira. Com R$ 50 mensais, por exemplo, já é possível investir em determinado fundo. A dica é contar com a assessoria de uma corretora sólida no mercado, que poderá identificar a melhor oportunidade e prestar toda a consultoria para uma boa compra.

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