Como empresas podem criar ambientes seguros e combater preconceitos

Como empresas podem criar ambientes seguros e combater preconceitos

Combater o preconceito contra pessoas LGBTQIA+ é importante para que a comunidade seja ouvida, tenha direitos iguais e possua liberdade de se expressar. Empresas com condutas que apoiam causas relacionadas à diversidade, ajudam na luta contra este tipo de preconceito ainda estruturado. Porém, é preciso ir muito mais além do que simplesmente compartilhar avatares de arco-íris no mês do orgulho LGBTQIA+ para a construção de ambientes acolhedores e seguros para todas as pessoas.

A KingHost, empresa de soluções digitais, que desde 2016 trata a diversidade como um de seus principais pilares, possui iniciativas com discussões relevantes sobre o tema. Desde janeiro de 2019, possui um Comitê de Inclusão e Diversidade, administrado pelos próprios colaboradores, que é responsável por realizar conversas para construção de um lugar seguro, com acolhimento a qualquer pessoa que necessite falar e ser ouvida. Além disso, talks informativos com convidados sobre assuntos mais educativos e de maior sensibilidade fazem parte do planejamento do comitê.

A empresa também tem vídeos com materiais relacionados aos pilares de diversidade e uma série de conteúdos em um blog sobre o tema. Todas essas ações contribuíram para uma meta estratégica de aumentar a diversidade sobretudo nas áreas técnicas da empresa. Neste sentido, a KingHost desde 2019 trabalha na construção de times técnicos mais diversos, encarando a diversidade como um dos meios principais para alcançar mais inovação. Em 2020, por exemplo, 54,67% das pessoas contratadas ou promovidas na empresa tinham algum critério de diversidade dentro do contexto da KingHost (gênero, raça, idade, LGBTQIA+ e deficiência). Esse número aumentou em 2021 que, até maio, chegou a 71,43%.

Esses são alguns exemplos para que todas as empresas possam começar com a inclusão no cotidiano do time. O primeiro passo é entender a maturidade da companhia, ou seja, conversar com as pessoas e verificar qual a abertura que você terá para abordar esse tipo de assunto, uma boa sugestão é realização de um censo interno, para ter um cenário de como está a diversidade na organização.

Num primeiro estágio, onde as pessoas não sabem muito sobre isso, as primeiras ações devem ser de conscientização e educação. Outra sugestão para dar início à inclusão é adaptar as divulgações das vagas pensando num texto mais inclusivo e em fotos mais representativas.

Num segundo estágio, no qual as pessoas entendem alguns conceitos e veem a importância de conversar sobre isso, proponha iniciativas voltadas especificamente para essa pauta, como reuniões online, a criação de um comitê que foque nessas ações etc. Já no terceiro estágio, onde a cultura de diversidade e inclusão está mais consolidada, é o momento de pensar em vagas intencionais para públicos diversos, que você entende que faz sentido para sua empresa, como programas de desenvolvimento voltados para públicos minorizados.

“O principal benefício sempre vai ser a melhora do clima organizacional e do bem- estar das pessoas, além de promover o sentimento de pertencimento, o respeito às diferenças, o acolhimento das pessoas e o impacto que fazem na sociedade por meio da educação sobre questões de diversidade e inclusão dos colaboradores. A integração de pessoas diversas nos times promove um benefício de inovação e trocas mais construtivas, isso porque pessoas diferentes pensam diferente e podem aprender umas com as outras”, explica Fernanda Pauletti, gerente de RH da KingHost.

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