Curiosidade pode colocar as mãozinhas da criança em risco

Curiosidade pode colocar as mãozinhas da criança em risco

As mãozinhas curiosas das crianças tudo querem tocar e, no menor descuido dos adultos, graves acidentes podem acontecer. Estima-se que os acidentes domésticos com crianças aumentem em até 25% no período de férias escolares e, portanto, a atenção dos pais deve ser redobrada para evitar acidentes, alerta a Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM).

Para ajudar na prevenção de acidentes, o presidente da SBCM, Antônio Carlos Costa, afirma que algumas dicas simples podem ser adotadas para minimizar os riscos em casa. “Supervisionar as brincadeiras, proporcionar um ambiente doméstico seguro, utilizar equipamentos de proteção adequados durante a prática de esportes e ensinar as crianças sobre os cuidados básicos de segurança são de extrema importância para evitar que a diversão não acabe em transtorno”, orienta Costa.

As tomadas, muito procuradas, principalmente por crianças que ainda engatinham, devem ser protegidas com tampas, fita isolante ou mesmo móveis. Já na cozinha, cabos de panela jamais devem estar virados para fora do fogão.

Quedas

As mãozinhas também correm risco de fraturas após uma queda, já que, ao cair, apoia-se a mão e o punho no solo, como uma forma de defesa. “Vários ossos podem ser quebrados nesta região, devido ao impacto”, explica o presidente da SBCM. “As crianças estão em constante crescimento e desenvolvimento, e seus ossos são mais flexíveis e menos densos do que os dos adultos. Isso torna os pequenos mais suscetíveis a lesões ósseas, incluindo fraturas”, completa Costa.

Quando uma fratura na mão de uma criança ocorre, o médico ressalta que é fundamental buscar atendimento médico imediato. “Em fraturas mais complexas ou deslocadas, pode ser necessário realizar uma redução fechada, onde os ossos são realinhados manualmente, ou até mesmo uma intervenção cirúrgica”, destaca. “O diagnóstico adequado e o tratamento precoce são essenciais para garantir uma recuperação sem complicações”, conclui o especialista.

Foto: Freepik.

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