São muitas as doenças que podem ser transmitidas em piscinas com pouca ou nenhuma manutenção: micose, dermatite, conjuntivite, diarreia e otite externa. Por isso, muitos condomínios precisam atualizar os cuidados necessários com esse equipamento, preparando-o, principalmente, para as férias de verão.
Para o coordenador da Cipa Síndica, Bruno Gouveia, outro ponto de atenção é a segurança. Segundo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), a cada uma hora e meia uma pessoa morre afogada no Brasil. No caso de piscinas localizadas em casas e condomínios, 60% das vítimas são crianças entre 1 e 9 anos. “Isso indica que cuidar das piscinas em condomínios, fazendo manutenção correta e seguindo as regras de segurança, ajuda a proteger a saúde e a vida principalmente das crianças. A piscina é um bem que pode ajudar a melhorar a qualidade de vida condominial, mas deve sempre ser um ponto de atenção para administração e moradores”, diz Gouveia.
Ele ressalta a necessidade de seguir as regras estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABTN). Por exemplo: deve ser impedida, na área da piscina, a entrada de alimentos e óleo de bronzear. O usuário deve, antes de mergulhar, tomar banho de ducha. “Condomínios com piscina devem estar atentos aos prazos de manutenção. Além da questão da saúde dos moradores, a administração garante o pleno funcionamento da área no período em que ela é mais demandada. Existem técnicas modernas que garantem inclusive a troca de pisos, ralos e azulejos sem a necessidade de esvaziar a piscina“, explica o coordenador.
O representante da Cipa afirma ainda que a manutenção pode ser feita em períodos que variam de um a seis meses, a depender da estrutura existente. “Vazamentos em piscina podem se transformar em pesadelos para os administradores que adiam muito a manutenção. Isso pode fazer com que o tempo de reparo se estenda demais e cause transtornos a todos. Quando isso ocorre durante o verão, pode gerar conflitos bem acirrados”, alerta Gouveia.