O colágeno é uma proteína produzida naturalmente pelo organismo, está presente em vários tecidos (ossos, unhas, cabelo) e ajuda na sustentação da pele. Com o tempo e o envelhecimento, o corpo vai diminuindo a sua capacidade natural de fabricar a substância. A partir dos 30 anos, a perda é de mais ou menos 1% ao ano. Na menopausa, pode chegar a 2%. Com isso, a pele vai perdendo viço, luminosidade e densidade, e fica mais flácida.

Segundo Eduardo Sucupira, cirurgião plástico, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC), uma nova fonte de laser vem sendo considerada uma verdadeira explosão do colágeno capaz de amplificar a estimulação do tecido, atingindo a profundidade dérmica, o que não é possível apenas com fontes ablativas, aumenta a renovação celular para uma cura mais rápida. “O efeito térmico atinge um nível de profundidade que maximiza a ação de estimulação do tecido e, portanto, consegue um tratamento ainda mais eficaz com tempos de cicatrização reduzidos”, explica Sucupira.

Essa interface, de acordo com o especialista, vem sendo considerada um verdadeiro benefício para a recuperação do paciente. O tratamento é indicado para foto rejuvenescimento da pele, cicatrizes de acne, redução de rugas faciais, rejuvenescimento da periórbita, cicatrizes profundas, cirurgia dermatológica e até tratamentos que visam o rejuvenescimento íntimo.